Mix de Shoegaze e Rock Alternativo, Virgins disponibiliza ‘Nothing Hurt and Everything Was Beautiful’; Ouça


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Foto: @ebony_alexander

Quinteto de Belfast, Virgins acaba de lançar seu álbum de estreia, ‘Nothing Hurt and Everything Was Beautiful’, um convite ao universo de guitarras efusivas e barulhentas

Oriunda de Belfast, Virgins é um projeto capitaneado pelo guitarrista Michael Smyth, que tem um longo envolvimento na cena musical da cidade, seja através da participação em projetos musicais ou promovendo shows. Quando decidiu montar sua própria banda, o Nugaze de bandas como Nothing e os belgas do Slow Crush foi o que o atraiu: “Não me lembro como isso aconteceu, mas me deparei com o disco deles, Aurora, e então fiquei realmente interessado. Eu sempre gostei de My Bloody Valentine e outras coisas, mas isso é um tipo de coisa mais etérea e flutuante, enquanto Slow Crush é uma banda completa, e tinha um tipo de energia punk rock por trás de algumas coisas e era um pouco mais direcionado”, afirmou o músico.

Após o EP Transmit A Little Heaven, de 2022, praticamente um trabalho solo, Michael resolveu expandir a banda, completada atualmente pela vocalista Rebecca Dow, o guitarrista solo David Sloan, o baterista Matthew McMullan e o baixista Mo. E com essa formação acabam de lançar o primeiro álbum, Nothing Hurt and Everything Was Beautiful, onde paredes de guitarras distorcidas falam alto e linhas de baixo densas são duas das marcas registradas do grupo, numa junção entre as paisagens densas do Shoegaze e as batidas vigorosas e acelaradas do Rock Alternativo. Nesse sentido, a sonoridade da banda irlandesa se aproxima em muito dos alemães do Seasurfer, tirando o lado mais eletrônico e dark destes últimos, e adicionando um lado também voltado para as paisagens sonhadoras do Dreampop.

A arrasa quarteirão “Softer”, um mix de Smashing Pumpkins com Cranes, segundo single lançado, é uma bom cartão de visitas para o universo barulhento do Virgins, que tem nos vocais hipnóticos de Vanessa outro grande trunfo.

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