* Entrevista por Leonardo Tissot, com colaboração de Alexandre Lopes
É sabido que a relação entre os integrantes do Green River nunca foi das mais amistosas. Ainda assim, segundo o livro Mudhoney: The Sound and the Fury from Seattle, de Keith Cameron, o que azedou de vez a amizade foi um pedido do baixista Jeff Ament para que o vocalista Mark Arm fizesse aulas de canto.
Desse ponto em diante, o fim do Green River — e a formação do Mudhoney — não demorou muito. E hoje, 35 anos depois do início das atividades do quarteto de Seattle, é curioso ver como Arm passou a ter um papel muito mais destacado como vocalista do que como guitarrista e — ao lado de Steve Turner — criador de riffs que definiram o significado do termo “grunge”.
Não que ele tenha aprendido a cantar de maneira formal — suas raízes punk jamais permitiriam isso. Pelo menos é o que se ouve nas 13 faixas de Plastic Eternity (Sub Pop), 11º álbum de estúdio do Mudhoney, que será lançado no próximo dia 7 de abril.
Ainda assim, Arm assume, cada vez mais, a persona de frontman, com letras ora raivosas (“Plasticity”), ora singelas (como a de “Little Dogs”). No disco, também há espaço para reverências ao passado (com a homenagem ao Pere Ubu em “Tom Herman’s Hermits”) e uma genuína preocupação com o futuro da humanidade (“Cry Me an Atmospheric River”).
Enquanto a presença central de Arm é evidente ao longo de todo o álbum, o som da banda continua sendo, em grande parte, o clássico Mudhoney de sempre: sujo (“Severed Dreams in the Sleeper Cell”, “Here Comes the Flood”), barulhento (os singles “Almost Everything” e “Move Under”) e repleto de instrumentos como órgãos Farfisa (na já citada “Little Dogs”) e sintetizadores (“Flush the Fascists”) que dão um toque inusitado às canções.
Mas o Mudhoney trintão não deixa de surpreender e também abre espaço para novas sonoridades e experimentos, com afinações que vão além do básico. Um dos destaques do disco fica com “One or Two”, composição do baterista Dan Peters na qual a banda chega a lembrar — acredite — ninguém menos que o Pink Floyd.
Se dessa vez a criação das músicas ficou sob a responsabilidade de Turner, Peters e do baixista Guy Maddison, Arm dá um verdadeiro show nas letras e performance vocal: “Essencial significa dispensável / Eles te farão trabalhar até você cair / Sempre haverá alguém pra te substituir”, vocifera em “Human Stock Capital”, uma das porradas mais certeiras do disco.
Plastic Eternity foi gravado no estúdio Crackle & Pop!, em Seattle, com o produtor Johnny Sangster, que já havia trabalhado com a banda anteriormente em diversos álbuns.
Convidado a compartilhar com os leitores do Urge! suas impressões sobre as novas músicas e curiosidades acerca da carreira, um simpático Arm responde às perguntas a partir de uma pequena sala no depósito da gravadora Sub Pop — onde trabalha como gerente —, via chamada de vídeo.
No papo que você lê a seguir, o vocalista fala a respeito das gravações de Plastic Eternity, revela buscar inspiração em comediantes como George Carlin, explica por que não quis ler a biografia de Mark Lanegan, conta como foi tocar numa banda cover de Stooges com membros do Guns N’ Roses, Pearl Jam e Screaming Trees, e vislumbra o que imagina para o futuro do Mudhoney— o que inclui uma possível vinda ao Brasil.
Fale sobre as gravações do novo álbum, Plastic Eternity. Conversei com o Steve alguns meses antes de vocês se reunirem para gravar, e ele disse que acreditava que o processo seria bem rápido, já que vocês tinham muitas ideias. Foi assim mesmo?
Mark Arm: Foi assim mesmo. Tínhamos alguns riffs de antes da pandemia e também tínhamos um prazo, porque o Guy iria se mudar. Pensamos que a mudança ocorreria em outubro de 2021, mas a Austrália ainda estava fechada, então ele e a família acabaram ficando em Seattle até que os filhos terminassem o ano escolar. Eles só se mudaram em junho de 2022, o que nos fez atrasar um pouco as sessões de gravação que havíamos agendado. E isso nos deu tempo de criar mais músicas e algumas letras. Só tínhamos quatro ou cinco músicas prontas, então muito do que saiu no disco foi feito no estúdio. Algumas delas não tinham letra ainda, gravamos pensando que seriam faixas instrumentais — como “Little Dogs”, por exemplo. Então ela tem uma estrutura diferente. Não tem verso, refrão, verso.
As letras me chamaram a atenção no disco. Digital Garbage (2018) e o EP Morning in America (2019) saíram durante o governo Trump, então era esperado que houvesse uma pegada mais política. Mas acredito que você ainda esteja um pouco bravo neste novo álbum, especialmente em canções como “Human Stock Capital” e “Plasticity”. Você pode comentar a respeito do que o inspira a escrever e como se sente em relação ao nosso futuro? Estamos condenados ou ainda há esperança?
MA: Não tenho uma opinião sólida a respeito de estarmos condenados ou não. Talvez estejamos, mas espero que não. Acho que falar sobre esses assuntos é, tipo, mais uma pequena voz tentando motivar as pessoas a irem no melhor caminho para a humanidade. Sei que minha voz é uma gota no oceano. E não diria que as canções sejam “bravas”, como você falou. Acredito que a raiz delas seja a frustração.
Sim, quero dizer que você está puto com a situação.
MA: Sim. Sabe qual a história por trás de “Human Stock Capital”? Vocês tinham o conceito de “trabalhadores essenciais” no Brasil, durante o lockdown? Pessoas que tinham que continuar trabalhando em condições perigosas, só para que a classe média e a classe alta pudessem continuar suas vidas. Uma das coisas que a administração Trump fez foi garantir que a indústria frigorífica continuasse aberta. Esses trabalhadores são, em grande parte, o que chamam de imigrantes ilegais. Pessoas que não têm os documentos para viver aqui, que têm medo de se manifestar porque podem ser deportadas. E elas trabalham, mesmo em tempos normais, em condições perigosas. Ficam lado a lado, em espaços pequenos, com facas afiadas. As pessoas perdem os dedos o tempo todo nesse trabalho. Se eu comprar carne de porco, pode ser que tenham dedos na embalagem. E para trazer segurança para o país, o conselheiro econômico do governo Trump, Kevin Hassett, foi para a TV falar que “nosso estoque de capital humano está forte”. E eu fiquei, tipo: “quem se refere a seres humanos como estoque de capital, sabe?”. É tão desumano e nojento que tive que anotar essa expressão. Quando o Dan nos apresentou esse riff, que soava como um hardcore do sul da Califórnia dos anos 80, falei: “tenho uma letra pra isso”.
Sinto que suas letras são escritas como observações a respeito do mundo, quase como um comediante que fala sobre eventos atuais e complementa com comentários sarcásticos. Isso faz sentido pra você? Você se inspira em comediantes e pessoas de outras áreas que não sejam da música?
MA: Faz bastante sentido. Ouça o George Carlin. Há algumas observações que eu ouvi em especiais dele, do tipo “salve o planeta — o planeta vai ficar bem, nós é que não vamos ficar”. Acho que não vi nada dele na época que foi lançado, porque eu não tinha HBO. Então, é interessante que eu tenha tido pensamentos similares aos dele, sobre os quais ele já havia falado a respeito nos especiais. Acho que plagiei ele sem intenção.
E o mais triste é que a comédia dele não envelhece. Continuamos tendo os mesmos problemas.
MA: O mais triste é… Um dos meus discos de hardcore favoritos de todos os tempos é o Teaching You the Fear, do Really Red. É um disco muito inteligente e político. E muitos desses temas, como a brutalidade policial e até mesmo questões relacionadas às cadeias de suprimentos… Elas ainda estão por aí, saca? É terrível. Meu medo ao fazer um disco é que ele se torne datado. Era o que eu temia com Digital Garbage. “Ah, essas letras vão ficar marcadas pelo governo Trump”. Mas acho que alguns dos temas abordados já estavam rolando antes. Alguns são mais novos, como as questões a respeito das mídias sociais. Mas temo que elas continuarão por aí, infelizmente.
Você alguma vez escreveu as letras antes de compor as músicas? Por exemplo, na faixa “Flush the Fascists”, eu não diria que é uma faixa de “spoken word”, mas tenho a sensação de que a música foi feita para acomodar o que você estava dizendo. A banda toca por trás dos vocais, quase como um acompanhamento para a letra, e não como uma canção no formato tradicional, com uma métrica seguindo a melodia e tal. Como vocês fizeram essa?
MA: Bem, geralmente a música vem primeiro. Com “Flush the Fascists” tínhamos apenas uma batida. Aquele ritmo [balança a cabeça]. Comecei a trabalhar nela no caminho para o trabalho e gravei no meu celular. Fiz uma coisa bem básica e aí comecei a pensar no que daria para acrescentar a partir disso. Então, tínhamos apenas uma linha de baixo de duas notas — que é tocada por um sintetizador — e aí adicionei a letra. Depois tentei colocar uma guitarra ali. Em termos musicais, foi minha única contribuição para o disco. Por sorte todos os outros caras… [risos] …aceitaram trabalhar dessa forma.
Então o resto da banda ficou responsável por criar os principais riffs e tal.
MA: Sim. Dan escreveu “Human Stock Capital” do início ao fim, e também “Little Dogs” e “One or Two”. Ele está sempre tocando violão. Ele toca numa afinação aberta em dó.
Pois é, ia te perguntar especificamente a respeito de “One or Two”, porque essa música não tem o som usual do Mudhoney. Ela tem um som mais limpo, uma vibe mais atmosférica. Foi o Dan que fez, então?
MA: Sim, é uma canção do Dan. Lembro que ele a trouxe para nós, porque ele basicamente toca violão. E ele faz uns acordes mais complicados do que estamos acostumados a fazer na guitarra. Ele usa uns acordes aumentados, o que soa melhor no violão ou numa guitarra elétrica com um som mais limpo. Aí o Guy comentou que parecia a música “Fearless”, do Pink Floyd, do álbum Meddle. Ou talvez algo do Led Zeppelin III. Desde então decidimos que era uma música do Pink Floyd, daquele período. Tentei adicionar uma slide guitar ao estilo de “One of These Days” [outra faixa de Meddle]. É uma homenagem ao Pink Floyd pré-Dark Side of the Moon.
E sobre “Little Dogs”, quando ouvi essa, lembrei imediatamente daquela cena no documentário Hype!, na qual você cita o Bruce Pavitt falando a respeito de como fazer sucesso como uma banda grunge: “você canta sobre cachorros, você canta sobre estar doente…”. E agora você está literalmente cantando sobre cachorros. Qual a história por trás dessa faixa?
MA: Mas não estou cantando sobre estar doente [risos]. Ela devia ser uma faixa instrumental [mostra uma foto de seu cão, Russell, no celular].
Esse é o Russell!
MA: Sim, esse é o Russell. Pensamos que seria uma faixa instrumental, porque ela tem uma guitarra cheia de firulas. Como vou cantar algo em cima disso? Não tinha ninguém segurando um mi maior por algum tempo para que eu pudesse criar uma melodia vocal sobre a base. Ela tinha sua própria melodia. Mas aí ouvi ela no caminho de volta do trabalho, e estava pensando no Russell me recebendo quando eu chegasse em casa. Aí comecei a criar umas ideias bestas. Tive que cortar várias partes, porque no início eu fiz comparações entre cachorros grandes e pequenos, mas não tenho nada contra cachorros grandes. Tive que tirar coisas do tipo, “os cocôs deles são menores e mais fáceis de recolher” [risos].
E é um Farfisa que a gente ouve na faixa? É o mesmo que usaram nas gravações de Every Good Boy Deserves Fudge?
MA: Não sei se é o mesmo. É o que fica no estúdio do Johnny. Ele herdou muitas coisas do Egg Studios, depois que o Conrad [Uno, produtor de Every Good Boy Deserves Fudge e proprietário do Egg] fechou o estúdio e se mudou pro Arizona. Ele tem aquela mesa de som que era da Stax [lendária gravadora de Memphis, responsável por álbuns de Otis Redding, Isaac Hayes, entre outros]. Mas quero deixar claro que meu cachorrinho branco fofinho é resgatado. Não é como se tivéssemos pagado centenas ou milhares de dólares por ele. Jamais faríamos isso. Ele foi resgatado de um lar temporário com 44 animais. Minha esposa é voluntária no abrigo de animais de Seattle.
Agora, gostaria de seguir com algumas perguntas sobre a sua carreira em geral, e não apenas sobre o novo álbum, se você não se importar. Em 1992, o Alice in Chains lançou o EP Sap, com a faixa “Right Turn”, na qual você canta com Layne Staley, Jerry Cantrell e Chris Cornell. Tem alguma lembrança dessas gravações?
MA: Lembro de Jerry me convidar para participar do disco. Meu primeiro pensamento foi: por quê??? Tecnicamente, tanto Layne quanto Chris Cornell são cantores melhores. Eles têm um alcance maior, provavelmente são melhores do que eu para alcançar as notas. Mas acho que ficaram felizes o suficiente de me deixar fazer o que faço. Eles não apagaram a faixa!
Deixa disso, é uma ótima canção. Então, em 2015, você se apresentou em uma banda cover de Stooges com Duff McKagan, Mike McCready e Barrett Martin. De quem foi a ideia? Ensaiaram muito ou foi algo mais improvisado?
MA: Acho que foi ideia do Mike. Eles queriam arrecadar fundos para a KEXP [estação de rádio de Seattle], apesar de que eu não sei como levantar fundos com um show gratuito. Mas foi muito legal. Tocamos umas seis ou sete músicas. Teve uma grande preparação para realizar o show, tiveram que conseguir permissões para fechar as ruas e para tocarmos no topo do Pike Place Market. Alguém teve que trabalhar bastante.
Pareceu que vocês estavam se divertindo bastante.
MA: Sim, foi demais. Acho que ensaiamos por umas duas semanas. Não lembro de quantos ensaios fizemos, mas todos conheciam bem o material.
Recentemente entrevistei o Evan Dando, que está vivendo no Brasil agora. E durante o papo ele mencionou uma turnê que vocês fizeram com os Lemonheads em 89. Ele comentou que nunca queria tocar depois do Mudhoney, porque os shows de vocês eram intensos e loucos. Ele chegou a compará-los ao James Brown. Você lembra de algo dessa turnê?
MA: Fizemos alguns shows na costa oeste. Não lembro deles com muita clareza, afinal, foi há 34 anos. Mas não sei como poderíamos parecer com o James Brown. Eu não usava capa!
Bem, ele disse que o show era uma bagunça e muito louco e incrível. Ele só teve elogios para vocês.
MA: Ah, que bom ouvir isso. O que o levou ao Brasil?
Bem, ele tem uma namorada brasileira e está fazendo tratamento dentário por aqui, que aparentemente é bem mais barato do que nos EUA. E ele diz que está adorando e simplesmente quer viver aqui agora.
MA: Sim, quer dizer, o Brasil é ótimo. Um lugar incrível. Ele foi lá arrebentar a capital do país? [risos]
Não, espero que não. Então, o Steve está prestes a lançar um novo livro de memórias. Você já leu?
MA: Não.
Qual sua opinião sobre esses livros escritos por roqueiros? Pretende escrever um?
MA: Eu teria que inventar muita coisa pra deixar minha vida interessante para outras pessoas. Mas eu curto um bom livro de memórias de rock. Crazy from the Heat, do David Lee Roth, é fantástico. Acho que isso me deixa meio datado [risos].
Chegou a ler o livro do Mark Lanegan?
MA: Não li, porque ouvi falar que era bem deprimente. Não entendi por que, depois de todos esses anos, ele ainda tinha alguma mágoa de seus ex-colegas de Screaming Trees. Isso não faz sentido pra mim.
Ouvi falar que eles fizeram as pazes antes de Mark falecer.
MA: Sim, mas tipo… Não foi algo público. E o livro continuará existindo para sempre, ou pelo menos até que ele se esgote. Acho que isso não resolve o problema. Dan ouviu o audiolivro do Lanegan. A notícia que ele nos passou foi: “estou feliz em reportar que ele não fala nada de mal de nenhum de nós” [risos]. Você sabe, o Dan tocou nos Screaming Trees por um tempo.
O Mudhoney chegou ao seu 35º ano como banda. Tem algum arrependimento nesses anos todos?
MA: Em relação à banda, não tenho nenhum. Bem, teve uma história de quando enviamos a música “Run Shithead Run” para o filme Com Mérito. A canção que usaram para editar a cena, a que eles realmente queriam usar, era “Unbelievable”, do EMF. Aí eu fiquei pensando: “se você quer a música do EMF, compre a porra da música do EMF”. Acho que era muito cara, sei lá. Mas tínhamos uma canção surf instrumental que era bem legal. Enviamos essa e disseram que não, queriam algo com letra. Então eu escrevi “Run Shithead Run”, porque era uma cena na qual o personagem principal corria na neve. Imaginei que eles automaticamente prefeririam a faixa instrumental em vez de algo chamado “Run Shithead Run”. Mas eles acabaram a usando, e meio que a enterraram no filme. O supervisor musical que organizou aquele disco, com quem já havíamos trabalhado anteriormente, falou: “bem, agora já deu. Nunca mais trabalho com o Mudhoney”. Se há algum arrependimento, é esse. Mas acho que ter essa história pra contar já valeu a pena.
E quais seus planos para o futuro da banda?
MA: Só planejamos um ano à frente. Não sou do tipo que se prepara pra aposentadoria, sabe? Então, a ideia é fazer shows aqui e ali — bem, está mais pra fazer turnês aqui e ali, porque com o Guy morando longe não dá pra montar um show do dia pra noite.
Pois é, e quanto ao Guy? Com ele morando na Austrália, como isso afeta o futuro da banda? Vi que vocês vão começar a turnê de Plastic Eternity por lá.
MA: Bem, as coisas ficam um pouco mais complicadas do ponto de vista logístico. Antes de qualquer turnê, precisamos nos juntar para ensaiar. Vamos voar pra Austrália uma semana antes pra ensaiar. Quando aterrissarmos, já teremos perdido dois dias, só por causa da distância e da diferença de fuso horário. Estou meio obcecado com isso, porque finalmente tive que comprar as passagens. São tão caras, e fiquei esperando pra ver se o preço diminuiria, e não diminuíram. Antes da turnê nos EUA, o Guy vai vir pra cá e ficar na casa de amigos por uns dias para ensaiarmos.
A última: quando entrevistei o Steve há dois anos, ele me disse que vocês voltariam ao Brasil assim que tivéssemos um novo presidente. Já resolvemos essa questão. Então, quando vocês vêm?
MA: Você conhece o André Barcinski? Ele já entrou em contato e quer nos levar ao Brasil em algum momento. É só uma questão de encontrar uma brecha no calendário que funcione pra todo mundo. Seria fantástico voltar ao Brasil. Amo a comida e os shows são superdivertidos. O público sempre é legal pra caralho.
MAIS SOBRE O MUDHONEY:
+++ Leia a crítica do álbum ‘Digital Garbage’
+++ Leia a crítica do álbum ‘Vanishing Point’
No Comment