Fruto da colaboração entre Brett Anderson (Suede) e Charles Hazlewood (fundador da Paraorchestra), ‘Death Songbook’ trará doze composições: com versões de canções icônicas e originais
“A única regra é que todas as músicas devem ter uma relação com a morte ou a morte do amor”, disse Charles Hazlewood a Brett Anderson, vocalista do Suede, ao convidá-lo para participar do projeto ‘Death Songbook’, idealizado durante a pandemia.
‘Death Songbook’ traz doze canções, com versões de músicas icônicas e originais interpretadas pela Paraorchestra, orquestradas por Charlotte Harding, e com instrumentação dos músicos Seb Rochford (Sons of Kemet) e Adrian Utley (Portishead), e cantadas por Brett e pelos convidados Nadine Shah e Gwenno. Há versão para canções do Echo and the Bunnymen, Depeche Mode, Suede, Mercury Rev, Jacques Brel, Skeeter Davis, Japan e Black. (VEJA A LISTA AO FINAL).
Em 2021, as versões de “Holes”, “My Death” e “The Killing Moon” foram vazadas em uma conta do Youtube. Oficialmente, a versão da música do Echo and the Bunnymen foi lançada no dia 01/03, no site oficial da Paraorchestra no Youtube.
A Paraorchestra é o único conjunto do mundo composto por músicos profissionais com e sem deficiência. O conjunto faz uso de uma mistura não convencional de instrumentos orquestrais, acústicos e eletrônicos tradicionais, e usa tecnologia assistiva.
Charles Hazlewood comentou sobre o projeto:
“Grande parte da grande arte, certamente do meu ponto de vista, é intrinsecamente melancólica. Música que trata da morte, ou da morte do amor, da perda, da ansiedade, há uma transcendência nessas músicas. Minha escolha, esteja eu feliz ou triste ou algo entre os dois, será a música melancólica porque é onde está a catarse, é onde a arte é mais ressonante”.
Brett Anderson também comentou:
“O Death Songbook foi uma ideia que Charles teve durante os dias sombrios de bloqueio. Assim que ele sugeriu, me rendi. Adorei a ideia de fazer a curadoria de um conjunto de músicas sobre perda, tristeza e arrependimento. Sempre achei as músicas alegres deprimentes, foram os temas mais obscuros que de alguma forma soaram mais alegres para mim. Canções sobre dúvida, medo e tristeza confrontam sentimentos com os quais todos lutamos, então saber que não estamos sozinhos nessa luta pode ser uma afirmação silenciosa da vida”.
Já Nadine Shah disse:
“Já trabalhei com a Paraorchestra em algumas ocasiões, uma delas no dia mais quente que se possa imaginar em Glastonbury. O talento deles é insuperável e adoro cantar com eles. Sou uma grande admiradora de Brett Anderson e Charles Hazlewood, então uma oportunidade de fazer tudo isso de novo em Death Songbook seria algo que eu certamente não deixaria passar. Um momento de magia melancólica com um bando de colegas góticos”.
Duas apresentações especiais ao vivo acompanharão o lançamento do álbum: uma no Roundhouse, de Londres, no dia 24 de abril; seguida de um show no Aviva Studios, em Manchester, sede da Factory International, no dia 26 de abril.
‘Death Songbook’ será lançado no dia 19 de abril pela World Circuit/BMG.
Death Songbook
1. The Killing Moon (Echo and the Bunnymen)
2. Unsung (Suede)
3. Holes feat. Nadine Shah (Mercury Rev)
4. Nightporter (Japan)
5. She Still Leads Me On (Suede)
6. Wonderful Life (Black)
7. The Next Life (Suede)
8. He’s Dead (Suede)
9. Enjoy The Silence feat. Gwenno (Depeche Mode)
10. The End Of The World feat. Nadine Shah (Skeeter Davis)
11. My Death (Jacques Brel)
12. Brutal Lover (Brett Anderson & Charles Hazlewood)
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