Pode parecer loucura ou fake news, mas não é! Foi anunciado hoje no site oficial da revista o retorno da versão impressa da New Musical Express, vulgarmente conhecido como NME, com edições bimestrais – diferente do formato semanal de outrora. E o lançamento já acontece no próximo mês.
Na notícia que informa sobre a volta da edição impressa da revista, o site escreveu: “A marca líder mundial em música e cultura pop estará construindo seu legado inigualável de revelar o que há de novo e o que vem a seguir com uma nova edição impressa global bimestral – fornecendo uma bíblia que mostra os melhores novos artistas e bandas do mundo, juntamente com novas franquias exclusivas , recursos imperdíveis, informações do setor e análises de especialistas sobre os últimos lançamentos de música, TV, filmes e jogos”.
Publicação influente e formadora de opinião no meio artístico, principalmente o voltado para a música, o semanário NME foi editada no período de 1952 a 2018, quando encerrou as edições físicas e seguiu apenas no, imitado (às vezes plagiado), formato online.
Se por um lado a investida acaba tendo alguma ligação com o aumento das vendas de vinil, por outro, parece seguir na contramão da realidade atual das publicações físicas: em queda constante. Em entrevista ao site Variety, Holly Bishop, COO da NME, comentou sobre a proposta atual da revista: “Mudamos fundamentalmente de um modelo de publicidade e banca de jornal e, em vez disso, realmente voltamos a nos concentrar na criação de um produto que agregará valor aos superfãs da NME e também imortalizará os artistas emergentes que selecionamos para a capa da maneira que só a impressão é capaz”.
A nova versão do antigo semanário musical inglês promete “um novo design dinâmico e atualização de conteúdo”, e é possível ver um pouco da proposta nas fotos que ilustram a reportagem. Na capa dessa edição de retorno, o jovem cantor e compositor americano David Anthony Burke (18 anos), conhecido como D4vd, que ganhou ampla reportagem no site da NME em maio desse ano.
Meng Ru Kuok, o CEO da empresa, comentou sobre o retorno dizendo dentre outras coisas que: “A NME nunca alcançou tantas pessoas quanto hoje, e estamos empolgados em abraçar nosso legado, dando aos artistas emergentes o reconhecimento e a exposição que eles realmente merecem, criando novas sinergias e oportunidades para talentos e fãs”
+++ Leia a entrevista com o escritor Daniel Rezende
Ainda segundo a notícia veiculada pelo site, a edição de julho/agosto terá disponibilidade mundial exclusiva por meio da varejista de música Dawsons, e ainda edições limitadas disponibilizadas por artistas, lojas de discos e parceiros selecionados. A Dawsons é uma das maiores empresas britânicas varejistas de música, e foi adquirida pelo grupo Caldecott Music Group, mesmo que é atualmente dono da NME.
A primeira edição, que marca o retorno da versão impressa, estará disponível para encomenda online na Dawsons a partir do dia 9 de agosto.
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