“Young Fools tem uma balança sonora não tão equilibrada porém revela uma banda com ótimas referências e influências.”
Os integrantes do quarteto alemão The Rival Bid faziam música desde 2011, porém só agora encaram o desafio de lançar um disco. Julgando pela brilhante abertura de “Boy In a Bubble” nota-se uma aproximação com o dream-pop, muita influência não só de bandas do gênero que fizeram sucesso neste século (Engineers, The High Violets) e a inspiração bem translúcida de grandes nomes do passado como The Smiths e Echo And The Bunnymen. Problema é que Young Fools tem destaque em faixas brilhantes onde a banda acerta em cheio na melodia, com a guitarra alcançando uma dimensão épica, capaz de reverberar no cérebro do ouvinte. A própria faixa de abertura já citada, “Finster” e “The River” (com o acompanhamento de um piano soturno). Em outras canções, a banda faz um rock muito básico, falta aquela melodia mais aprimorada e a guitarra aparece apática, aquém do talento dos alemães (“Restart The Clock” e “Flashing Neon Lights”). Quando o The Rival Bid adiciona um pouco de eletrônica, apesar de bem discreta, também rende momento interessante (“Loss”) e pode ser um recurso interessante para os próximos trabalhos do quarteto.
NOTA: 6,0
NOTA DOS REDATORES:
Eduardo Juliano: –
Isaac Lima: –
Luciano Ferreira: –
MÉDIA: 6,0
::LEIA TAMBÉM:
SLOWNESS – BERTHS (2019)
MAPS – COLOURS. REFLECT. TIME. LOSS (2019)
::FAIXAS:
01. Boy In a Bubble
02. Finster
03. Restart The Clocks
04. Hands Erased
05. Loss
06. Losing You
07. Flashing Neon Lights
08. The River
09. Moral Ties
:: Mais Informações: Facebook/Site oficial
:: Assista ao vídeo de ‘’Boy In A Bubble”:
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