“Psychic Markers faz da cena eletrônica um lugar para abraçar vários gêneros e tentar alguns experimentos”
Psychic Markers é uma banda inglesa que agora chega ao seu terceiro trabalho. Os álbuns anteriores foram Scrapbook .1 (2014) e Hardly Strangers (2018). Apesar de pouco tempo em atividade, o quinteto é bem experiente e inquieto, inclusive com alguns integrantes que participam em outros projetos/grupos. Por exemplo, o vocalista Steven Dove também faz parte do Grass House, Leon Dufficy toca guitarra no My Sad Captains e Luke Jarvis já colaborou com suas linhas de baixo para discos da dupla Still Corners.
O álbum homônimo parece apontar para um som Darkwave, ao menos é o que sugere a abertura “Where Is The Prize”. Mas é a partir de “Silence The Room” que as características do álbum tomam forma e começam a realmente surgir. Influências de variados gêneros que vão se complementando, do Krautrock (“Sacred Geometry”) passando pelo Synth-Pop 80’s (“Irrational Idol Thinking”), a voz peculiar de Steven Dove passeando por sintetizadores ditando as regras e uma prioridade para climas mais dançantes (“Clouds”).
Por vezes uma dose extra de Psicodelia não vai mal, como na viajante faixa “Enveloping Cycles”; e a guitarra também merece um destaque, exemplo de “Pulse”, que ganha um contorno bem Rock. “Juno Dreams” e “Baby It’s Time” desligam as batidas, incentivam a sonoridade acústicas e procuram mostrar um lado mais melancólico da banda, o que acabam conseguindo sem destoar tanto da proposta do álbum.
NOTA: 6.8
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NOTA DOS REDATORES:
Eduardo Juliano: –
Isaac Lima: –
Luciano Ferreira: –
Marcello Almeida: –
MÉDIA: 6.8
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::FAIXAS:
01. Where Is The Prize
02. Silence In The Room
04. Pulse
03. Envelope Cycling
05. Sacred Geometry
06. A Mind Full And Smiling
07. Irrational Idol Thinking
08. Juno Dreams
09. Clouds
10. Baby It’s Time
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