“Álbum não tem tanto brilho, mas faixas que se destacam, e boas influências”
Oscar Dawson (guitarras) e Timothy Carroll (guitarra e vocais) eram dois professores de inglês que faziam um trabalho voluntário no sudeste da Ásia e acabaram fazendo amizade. Dawnson já tinha sua banda, Dukes Of Windsor. A convite de Carroll, acabou ajudando na composição de algumas canções do músico e dessa forma resolveram criar o Holy Holy, isso desde 2015, com o lançamento de When The Storms Would Come. Assim começa a trajetória desses australianos. A dupla em seguida contratou mais três músicos: Ryan Strathie (bateria), Graham Ritchie (baixo) e Matt Redlich (teclados e vocais de apoio).
O grupo se diz bastante influenciado tanto por nomes do passado como contemporâneos e cita algumas bandas: Pink Floyd, Dire Straits, Band Of Horses e Grizzly Bear. Em parte essa ideia fica bem transparente durante as doze faixas de My Own Pool Of Light pois há forte presença das características dos grupos mencionados.
O álbum segue por uma sonoridade típica do rock com baixo-guitarra-bateria fazendo sua parte padrão. A adição de teclados por vezes dá um toque mais suavizado com aspecto de pop radiofônico (“Flight”). O disco atinge uma produção um tanto quanto regular, apresentando algumas faixas que se destacam e outras que acabam apagadas. Entre os destaques, temos: o refrão ganchudo de “Hatswing”, um jeito de arena rock que “Faces” deixa passar e a aproximação com o eletrônico e dançante presente em “Paces #1”. “St Petersburg” também é interessante fechando o álbum com uma melodia guiada apenas por vocais e teclados revelando uma faceta melancólica do grupo.
NOTA: 6,3
NOTA DOS REDATORES:
Eduardo Juliano: –
Isaac Lima: –
Luciano Ferreira: –
MÉDIA: 6,3
:: LEIA TAMBÉM:
THE RIVAL BID – YOUNG FOOLS (2019)
SPACE DAZE – TOO MYSTICAL (Jigsaw Records, 2019)
::FAIXAS:
01. Maybe You Know
02. Faces
03. Flight
04. Sandra
05. Starting Line
06. Paces #1
07. People
08. Teach me About Dying
09. Hatswing
10. (10) / 11. Frida
12. St Petersburg
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