Essa entrevista está em Português e Castelhano.
NAX é um projeto capitaneado pelo músico argentino, de Buenos Aires, Nicolás Castello. Recentemente o grupo lançou “Congelado” (LP), seu primeiro álbum, que pode ser considerado seu trabalho mais consistente no sentido de ideias melhor resolvidas e de criação de canções sonhadoras, ao melhor estilo Shoegaze e Dream-Pop.
Desde 2013 lançando singles e EP’s, a música de NAX transitou por gêneros musicais diversos Pop, Punk, Metal, Alternativo e até se utilizou de elementos na música folclórica argentina. Nicolás identifica o lançamento do single “Lunas Azules ” como o momento chave em que sua música “mudou a chave” que permitiu desembocar na sonoridade de “Congelado”, embora desde o início muitos desses elementos já estivessem presentes na música do grupo, só que de forma diluída.
Mandamos nossas 10 Perguntas para Nicolás, guitarrista e vocalista, que de sua Cidade Buenos Aires, em isolamento, prontamente nos contou um pouco mais sobre o surgimento de NAX, sobre o processo de produção “Congelado”, a importância de Christian Bocon na sonoridade do álbum e fez também alguns de seus álbuns preferidos.
01. Poderia contar sobre a história de NAX: como e quando surgiu, etc. E quem está envolvido atualmente?
R: Nax começa como um projeto paralelo do grupo (plástico) em que eu e Juan Marcos Hernández tocamos por um longo tempo, há muitos anos. Depois disso, Nax começou a ganhar força como grupo e tocamos bastante ao vivo em 2010, até que em 2013 lançamos nosso primeiro EP, intitulado “Amalgama”. Juan Marcos Hernández tocou muitos anos comigo no Nax. Atualmente, ainda estou com dois integrantes de Nax que tocaram em álbuns anteriores, além de apresentações ao vivo e que colaboraram neste novo álbum. Eles são: Nicolás Garimano e Jonathan Sansone, sem os quais “Congelado” (LP) nunca teria sido o mesmo.
02. Ouvindo seus primeiros singles, que até tinham elementos mais “pesados e barulhentos”, percebe-se a sonoridade atual é um tanto diferente, segue pelo caminho mais etéreo, sonhador. Ao que você atribui a mudança?
R: Sim! É como você disse, teve até um grupo de músicas que nunca foram publicadas porque soavam muito pesadas, poderíamos ter feito um álbum apenas com essas músicas. Em relação à mudança, foi algo que aconteceu gradualmente, sempre gostamos de canções para sonhar. No começo, éramos “Rock Alternativo” por um longo tempo, flertamos com o Pop, Punk, Metal, nosso folclore e outros gêneros musicais, mas mesmo antes disso havia algumas músicas mais oníricas. Depois dos primeiros álbuns e da época mais pesada, veio “Lunas Azules”, onde tudo começou a mudar mais em direção ao que é possível ouvir em “Congelado” (LP). Sem falar que este álbum soa incrivelmente genial também porque foi masterizado por uma pessoa muito talentosa: Christian Bocon, que fez um trabalho incrível, trabalhando ao meu lado com incrível paciência e resultados incríveis.
03. Interessante que isso [N.E. as mudanças] está refletido nas capas, que parecem captar e assumir a face da música. Quem é o responsável pelas capas e até que ponto você participa do processo de criação delas?
R: Que bom que você tenha visto dessa maneira. As capas são sempre feitas com meus desenhos e fotografias.
04. “Celebrar Aniversários”, uma das faixas presentes em Congelado já havia sido lançada como single, só que com o título “Aniversários”, por que decidiu regravá-la? E o interessante é que a letra tem tudo a ver com o momento atual, com o ficar em casa, só que agora forçadamente.
R: Sim! Essa música tinha uma versão mais antiga de alguns anos atrás. Nós ensaiamos e tocamos ao vivo por um longo tempo, várias vezes. Talvez eu sempre sentisse que ela tinha algo especial, então tentar criar uma versão melhor, que soasse melhor e mais rápida, pareceu uma boa ideia. Então nós incluímos na lista de músicas do álbum, para gravar e remontar mais tarde, o que foi uma odisseia.
Em todo o álbum, há um sentimento de solidão e isolamento social, eu acho. Portanto, tem sentido achar que elas possam funcionar bem para descrever nossa quarentena atual devido à pandemia.
05. Como foi o processo de gravação de Congelado: período, local, etc? E o que poderia nos falar sobre as canções que o compõem? Nossa preferida é a faixa que dá nome ao álbum. Qual a tua?
R: O processo de gravação e mixagem foi de um ano e três meses, trabalhei totalmente no ESPECTRAL Estudio, meu estúdio em casa. Depois veio a pré-masterização com Christian Bocon, com quem levei mais alguns meses para terminar de enviar todo o material para ele, para chegar a essas 10 músicas que podem ser ouvidas em nosso amado “Congelado” (LP). ESPECTRAL Estudio está localizado em Buenos Aires, Argentina.
Quanto as preferidas, acho que, da minha parte, amo todas igualmente, essa é um das muitas razões que me deixa orgulhoso.
O grupo de faixas presentes no álbum, na minha opinião, é uma bela sequência e combinação que se complementam de uma maneira excelente, desde a composição e estrutura até a arquitetura sonora com a qual foram finalizadas.
Se você observar, não há duas músicas similares em termos de voltas, partes e, finalmente, suas estruturas. Acho que isso dá muita riqueza e fluidez ao álbum, como tal. Sem querer ser auto-elogioso, são algumas das músicas mais bonitas de Nax ao longo de muitos anos, então esperamos que seja um ótimo álbum que possa ser apreciado por muitos anos.
06. O que você estava ouvindo e lendo durante o processo de criação e isso de alguma forma influenciou no álbum?
R: Eu li, vi e ouvi mil coisas enquanto fazia o álbum, mas acho que nada disso influenciou diretamente o que eu estava fazendo (instantaneamente), mas o que foi capturado foi mais uma pesquisa de muito tempo, não tanto algo espontâneo no sentido de influências. Mas sim espontâneo no fato de criar algo sem realmente pensar sobre o que parece ou soa, mas fazê-lo mais a partir de um ponto próprio, do que “this is NAX”. Em outras palavras, uma evolução de muitos anos, e não algo direto, que você ouve um álbum que amou e quer soar assim.
07. Considerando esse momento complicado de pandemia pelo qual todos nós estamos passando, como tem sido a recepção ao álbum? Há pretensão de apresenta-lo ao vivo futuramente?
R: A recepção está sendo maravilhosa! Fiquei muito surpreso com a bela recepção que o novo álbum teve e continua a ter. Claro que não fiz o álbum com essa intenção. A data de lançamento do álbum estava marcada para 15 de março desde o início do ano. E acho que três dias depois meu país já estava em quarentena pela pandemia. Foi tudo muito surreal.
Em relação às apresentações: atualmente estou apresentando o álbum em re-versões acústicas que faço através das “Lives”, pelo Instagram, disponíveis por apenas 24 horas. Além disso, na próxima sexta-feira, três músicas que eu filmei tocando ao vivo serão lançadas, especialmente para um festival virtual da rádio DKFM, dos Estados Unidos, que terá muitas outras bandas de todo o mundo participando. Fora isso, se algum dia pudermos voltar a tocar música ao vivo novamente, provavelmente lá estaremos nós tocando a nossa. Enquanto isso, podem ver nossos “hologramas virtuais” tocando e cantando nas mídias sociais.
08. Shoegaze e Dream-Pop são gêneros presentes na música de NAX? Quais bandas você citaria como influências?
R: Sim, claro! Sempre teve algo ou muito disso em nossas músicas. Para nós, tudo começou com grupos como The Cure, Joy Division, Siouxsie e Banshees, e na sequência fomos para Slowdive, My Bloody Valentine, Cranes e muitos outros grupos que amamos.
09. Qual a importância da música na tua vida e além de música, quais outras formas de arte são de seu interesse?
R: Música é tudo para mim! Além da música e do som em si, todas as artes têm seu “algo especial” e acho que podemos apreciar qualquer coisa em diferentes “áreas” da arte. Quadrinhos, animes, filmes, séries, desenhos animados, videogames, fotografia, desenho e pintura, poesia, literatura … tudo isso nos interessa muito.
10. Como tem sido a rotina pra você com o isolamento devido a pandemia? A situação por aí parece melhor controlada do que aqui no Brasil, que só parece piorar e nos deixar cada vez mais preocupados.
R: A rotina de isolamento, estranha, como eu disse antes, surreal e aterrorizante ao mesmo tempo. Por aqui, em teoria, as coisas estão piorando. Espero que nossos irmãos da América do Sul e vocês, nossos irmãos brasileiros, sofram o mínimo possível. Cuide-se bem, Luciano!
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Finalizando, gostaria que fizesse uma lista com teus álbuns prediletos com um pequeno comentário.
Apenas alguns dos meus favoritos que vêm rapidamente à mente são:
THE CURE – Bloodflowers | Um dos meus favoritos da trilogia “La Cura”.
JOY DIVISION – Unknown Pleasures | Uma beleza gótica, como dizia seu produtor: Martin Hannett.
PIXIES – Bossanova | Um dos melhores deles, em minha humilde opinião.
SLOWDIVE – Slowdive | Foi ótimo ouvir um álbum deles depois de tantos anos inativos musicalmente.
COCTEAU TWINS – Heaven or Las Vegas | Um dos discos mais lindos que existe.
SONIC YOUTH – Goo |Um de seus discos mais populares. Eu li que quando eles terminaram e Kim Gordon ouviu, ele começou a chorar, aparentemente ele não gostou…
:: Ouça “Congelado” (LP):
NAX es un proyecto liderado por el músico argentino, de Buenos Aires, Nicolás Castello. El grupo lanzó recientemente “Congelado” (LP), su primer álbum, que puede considerarse su trabajo más consistente hacia ideas mejor resueltas y la creación de canciones de ensueño, al mejor estilo Shoegaze y Dream-Pop.
Desde 2013 lanzando singles y EP’s, la música de NAX ha cruzado diferentes géneros musicales: Pop, Punk, Metal, Alternativo e incluso elementos utilizados en la música popular argentina. Nicolás identifica el lanzamiento del sencillo “Lunas Azules” como el momento clave en el que su música “cambió la clave” que le permitió conducir al sonido de “Congelado”, aunque desde el principio muchos de estos elementos ya estaban presentes en la música del grupo, solo que diluido.
Enviamos nuestras 10 preguntas a Nicolás, guitarrista y vocalista, quien desde su ciudad de Buenos Aires, de forma aislada, rápidamente nos contó un poco más sobre la aparición de NAX, sobre el proceso de producción de “Congelado”, la importancia de Christian Bocon en el sonido del álbum e y también hizo algunos de sus álbumes favoritos.
01. ¿Podría contarnos sobre la historia de NAX: cómo y cuándo surgió, etc. ¿Y quién participa actualmente?
R: Nax comienza como un proyecto paralalo de (plástico) grupo en el cual toqué yo y Juan Marcos Hernández durante mucho tiempo, hace muchos años. Luego de ese grupo, comenzó a tomar fuerza Nax como grupo y tocamos desde el 2010 muchas veces en vivo, hasta que en el 2013 lanzamos nuestro primer EP titulado “Amalgama”. Juan Marcos Hernández tocó muchos años junto a mi en Nax. Actualmente sigo yo junto a dos Nax que han tocado en discos anteriores, al igual que en presentaciones en vivo y que colaboraron en este nuevo disco. Ellos son; Nicolás Garimano y Jonathan Sansone, sin quienes “Congelado” (LP) no hubiese sido nunca lo mismo.
02. Al escuchar sus primeros singles, que incluso tenían más elementos “pesados y ruidosos”, uno se da cuenta de que el sonido actual es algo diferente, sigue el camino más etéreo y soñador. ¿A qué atribuye el cambio?
R: Si ! es como vos decís, incluso hubo un grupo de canciones que nunca fueron publicadas en donde estabamos sonando realmente pesado, podríamos haber hecho un disco sólo con esas canciones. Con respecto al cambio, fue algo que se fue dando progresivamente, siempre nos gustó la música de ensueño. En un principio fuimos “rock alternativo” durante mucho tiempo, coqueteamos con el pop, el punk, el metal, nuestro folclore y otros géneros musicales (pero incluso ya antes de eso había algunas canciones más oníricas. Luego de los primeros discos y luego de la época más pesada, llegó “Lunas Azules” en donde todo empezó a cambiar más hacia lo que habrás logrado apreciar en “Congelado” (LP). Sin mencionar que este disco suena increíblemente genial es porque también fue masterizado por un señor con mucho talento: Christian Bocon, quien hizo un trabajo increíble, trabajando a mi lado con una paciencia increíble y resultados increíbles.
03. Interesante que esto se refleje en las portadas, que parecen capturar y asumir la cara de la música. ¿Quién es responsable de las portadas y en qué medida participas en el proceso de crearlas?
R: Que bueno que lo hayas visto de ese modo. Las tapas las trabajo siempre a partir de dibujos y fotografías mías.
04. “Celebrar Aniversarios”, uno de los temas presentes en Congelado ya había sido lanzado como single, solo con el título “Aniversarios”, ¿por qué decidiste volver a grabarlo? Y lo interesante es que las letras tienen todo que ver con el momento actual, con quedarse en casa, solo ahora por la fuerza.
R: Sí ! Esa canción tenía una versión anterior de hace varios años atrás. La ensayamos y la tocamos en vivo durante mucho tiempo, muchísimas veces. Quizás siempre sentí que esa canción tenía algo especial, así que intentar hacer una mejor versión, que suene mejor y que sea más rápida, parecia ser una buena idea. Así que la incluímos en la lista de canciones del disco, para luego grabarla y re-armarla, lo cual fue toda una odisea.
A lo largo de todo el disco se siente una sensación de soledad y reclusión social yo creo. Con lo cual tendría sentido ver que podrían funcionar bien para describir nuestro presente de cuarentena debido a la pandemia.
05. ¿Cómo fue el proceso de grabación de Congelado: período, ubicación, etc.? ¿Y qué nos podrías contar sobre las canciones que lo componen? Nuestra favorita es la canción que le da nombre al álbum. ¿Cuál es el tuyo?
R: El proceso de grabación y mezcla fue de 1 año y 3 meses, lo trabajé de lleno en ESPECTRAL Estudio, mi estudio hogareño. Luego vino la pre-masterización junto a Christian Bocon, con quien, me demoré algunos meses más en terminar de enviarle todo el material, para llegar a estas 10 canciones que se pueden escuchar en nuestro querido “Congelado” (LP). ESPECTRAL Estudio está ubicado en Buenos Aires, Argentina.
Con respecto a las preferidas, creo que por mi parte, las quiero a todas por igual, esa es una de las tantas cuestiones que me llenan de orgullo.
El grupo de las canciones del disco, en mi opinión es una bonita secuencia y combinación de canciones que se completan de un modo genial, desde la composición y la estructura, hasta la arquitectura sonora con la que fueron finalizadas.
Si te fijás, no hay dos canciones que se repitan del mismo modo exacto en cuanto a las vueltas, las partes y en última instancia sus estructuras. Eso creo que le da mucha riqueza y fluidez al disco, como tal. Por fuera de ese auto-elogio, son algunas de las canciones más lindas de Nax a lo largo de muchos años, así que esperamos que sea un gran disco que pueda ser disfrutado por muchos años más
06. ¿Qué estabas escuchando y leyendo durante el proceso de creación? ¿Influyó eso en el álbum?
R: Leí, ví y escuché miles de cosas en el mientras tanto de hacer el disco, pero creo que nada de eso realmente influyó directamente en lo que estaba haciendo (de un modo instántaneo), sino más bien que lo que fue plasmado fue más una búsqueda de mucho tiempo, no tanto algo espontáneo en el sentido de influencias. Si espontáneo en el hecho de crear algo, sin pensar realmente a que se parece o a que suena, sino haciéndolo más desde un lugar propio, de “esto es NAX”. En otras palabras, una evolución de muchos años, no tanto como algo espontáneo de que escuchás un disco que te encantó y querés sonar como eso.
07. Teniendo en cuenta este complicado momento de pandemia por el que todos estamos pasando, ¿cómo ha sido la recepción del álbum? ¿Hay algún plan para presentarlo en vivo en el futuro?
R: La recepción es increíble ! Me sorprendió de gran modo la hermosa recepción que tuvo y que sigue teniendo el nuevo álbum. Sin duda que no fue algo que busqué, la fecha de salida del disco fue el 15 de Marzo desde principio de año. Y creo que 3 días luego mi país ya entraba en cuarentena por la pandemia. Fue todo muy subrealista.
Con respecto a presentaciones: Actualmente estoy presentando el disco en re-versiones acústicas que hago a través de los “Live”, las transmisiones de Instagram que duran sólo 24 horas. Al mismo tiempo, este próximo Viernes se van a estrenar tres canciones que filmé tocando en vivo, especialmente para un festival virtual de la radio DKFM de Estados Unidos, en donde va a haber un montón de otros grupos de todo el mundo participando. Por fuera de todo esto, si algún dia se puede volver a hacer música en vivo, probablemente ahi estaremos haciendo lo nuestro. Mientras tanto pueden ver nuestros hologramas virtuales tocando y cantando en las redes sociales.
08. ¿Están presentes los géneros Shoegaze y Dream-Pop en la música NAX? ¿Qué bandas citarías como influencias?
R: Si claro ! siempre hubo algo o mucho de eso en nuestras canciones. Para nosotros todo empezó con grupos como The Cure, Joy Division, Siouxsie and the Banshees, y luego de todo eso pasamos a Slowdive, My Bloody Valentine, Cranes y muchísimos otros grupos que amamos.
09. ¿Qué importancia tiene la música en tu vida y, además de la música, qué otras formas de arte te interesan?
R: La música es todo para mi ! Por fuera de la música y el sonido en si, todas las artes tiene su “algo especial” y creo que podemos apreciar cualquier cosa en distintos “rubros” del arte. Los comics, los animés, las películas, series, caricaturas, videojuegos, fotografía, el dibujo y la pintura, poesía, literatura… todo eso nos interesa mucho.
10. ¿Cómo ha sido la rutina para usted con aislamiento debido a la pandemia? La situación allá afuera parece estar mejor controlada que aquí en Brasil, que solo parece empeorar y preocuparnos cada vez más.
R: La rutina del aislamiento, extraña, como dije antes, subrealista y aterradora al mismo tiempo. Por acá la cosa, en teoría, va cada vez peor. Ojalá nuestros hermanos sudamericanos y ustedes, nuestros hermanos brasileros sufran lo menos posible. Cuidensé mucho Luciano !
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Finalmente, me gustaría que hicieras una lista de tus álbumes favoritos con un pequeño comentario.
Sólo algunos de mis preferidos que se me vienen rápido a la mente son:
THE CURE – Bloodflowers | Uno de mis preferidos de la triología de “La Cura”.
JOY DIVISION – Unknown Pleasures | Una belleza gótica, como dijo su productor: Martin Hannett
PIXIES – Bossanova | Uno de los mejores de ellos, en mi humilde opinión.
SLOWDIVE – Slowdive | Fue genial escuchar un disco de ellos después de tantos años de que estuvieron inactivos musicalmente.
COCTEAU TWINS – Heaven or Las Vegas | Uno de los discos más lindos que existen.
SONIC YOUTH – Goo | Uno de sus discos más populares. Leí que cuando lo terminaron y Kim Gordon lo escuchó, se puso a llorar, al parecer no le gustó…
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