Fervura agradou e público correspondeu com euforia
Na última sexta-feira (06) à noite, ocorreu a última prévia para o Feira Noise Festival 2017, que recebe o nome de Fervura, acompanhado pelo nome do festival. O evento foi realizado na Offsina Music Lounge, a partir das 21h, e superou as expectativas de público pagante.
O Feira Noise chega a sua 7ª edição em novembro, mais precisamente de 24 a 26, e no Fervura, além do anúncio da grade completa do festival, houve show de duas bandas que também farão parte dele: Sofie Jell e Iorigun – ambas com single lançada, “The Ground” e “Downtown”, respectivamente – são novas promessas do cenário alternativo feirense e esbanjaram explosão, competência e energia. Suas canções foram bem recebidas e cantadas em coro por quem foi cativado pela proposta das mesmas, ou seja, uma ótima forma de começar uma banda.
Passando da receptividade super positiva dada às bandas da casa, chegamos na Astralplane, de Salvador – BA. O som do quarteto explora a psicodelia, elemento que voltou a tona com força total nos últimos anos e se tornou uma espécie de tendência mundial, alternando com a regionalidade, assim como fazem com o inglês e o português em suas letras. Pode-se afirmar que foi o ponto mais tranquilo da noite, mas que também rendeu atenção e interação dos presentes.
Por fim, divulgando seu álbum mais recente, “Unlikely”, a natalense Far From Alaska retornou a Feira de Santana para refrescar a memória dos presentes do show imbatível que fizeram na edição memorável do Feira Noise de 2015, que, inclusive, ansiavam por mais uma oportunidade de vivenciar tal experiência. Intercalando faixas do trampo citado e do anterior, “ModeHuman”, a banda manteve a qualidade e potência sonoras que cativaram fãs e feirenses desavisados que puderam conferir a primeira passagem da banda na cidade.
Embora a Feira de Santana enfrente certa escassez de casas de show que estejam abertas a propostas como a exposta pelo Fervura Feira Noise, não falta esforços de promoters como o Feira Coletivo em corresponder a ânsia inquieta de um público que, embora oscile, se faz presente, ativo e, como felizmente constatamos em mais uma grande noite, é consumidor de música autoral local.
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