“Merrie Land apresenta músicos experientes e com história reunidos num projeto musical criativo e interessante”
Quando citam que a experiência soma pontos para vários setores da vida de uma pessoa, tal fato é correto. Para o campo artístico, também é uma máxima que funciona bem. Pegue por exemplo o supergrupo (como assim chamam) The Good, The Bad And The Queen.
Formado por músicos tarimbados como Damon Albarn (Blur, Gorillaz) e Paul Simonon (The Clash, Havana 3am), o projeto tomou forma e chega agora ao segundo álbum, após um début bem elogiado em 2007. Claro que irá pesar bastante o lado Blur pois é a voz de Albarn que lidera o projeto. Entretanto, Albarn e seus asseclas procuram uma sonoridade que fuja um pouco do pop-rock convencional e que siga por um caminho vasculhando gêneros como Jazz, Blues e Folk.
Se Simonon passou pelos punk 70’s, Albarn e Simon Tong (ex-Verve) viveram um bom momento nos 90’s com a ascensão do Britpop da época, e isso agora soma pontos para a força e ecletismo do disco. Ainda temos a presença do baterista Tony Allen, do grupo nigeriano Fela Kuti que confere a universalidade e a infusão da música africana. As faixas “Merrie Land”, repleta de lirismo e citações inglesas; “The Truce Of Twilight”, com um sopro hipnotizador; e “Ribbons”, na sua pungente melancolia são os destaques de um disco interessante e que traduz a experiência e criatividade do quarteto.
:: NOTA: 7,6
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::FAIXAS:
01. Introduction
02. Merrie Land
03. Gun To The Head
04. Nineteen Seventeen
05. The Great Fire
06. Lady Boston
07. Drifters & Trawlers
08. The Truce Of Twilight
09. Ribbons
10. The Last Man To Leave
11. The Poison Tree
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