“Banda interessante da terra de Camões com trabalho novo”
The Mappy Mess é uma banda portuguesa com algumas curiosidades. A principal é que os integrantes ocupam outras funções fora da banda. Miguel Ribeiro, o vocalista e guitarrista, é jornalista. Dentro do grupo há arquiteto e também designer. Das bandas do indie-rock mais queridas da atualidade em Portugal, chegam agora ao terceiro trabalho (‘Songs From The Backyard’ de 2013 e “Half Fiction” de 2015 são os álbuns anteriores). Ainda é bem perceptível como abraçam uma sonoridade similar ao Arcade Fire, Fanfarlo e Broken Social Scene (“Promised Land” carrega bem essas influências). Em 2018 o caleidoscópio se dilata e novos horizontes sonoros se abrem. A sonoridade que era bem abrangente e composta por guitarras, coro de vozes, trompetes e violinos, agora ganha mais corpo eletrônico, sintetizadores pesam mais e o Synthpop é tema comum em várias faixas, muitas vezes buscando os 80’s (“Girl In The Wire” e “Love Is A Strange Thing”). É um disco radiante, com poucos espaços para a melancolia, a exceção talvez seja a etérea “Long Goodbye”. Em “Dear Future” revelam uma banda mais alegre, e “Cai (Morde o Pó)” não se esquece da língua portuguesa e deixa os lusitanos a vontade para cantar na língua pátria, numa vertente bem rock, com as guitarras mais pesadas, sem deixar o lirismo de lado. Uma nova forma de ver o futuro ao olhar dessa banda? Dias mais alegres e para se sentir em paz na alma? De sorrirmos mais? Assim queremos, assim o The Happy Mess parece querer seguir adiante.
:: NOTA 7,0
::FAIXAS:
01. Waltz For Lovers (Feat. Rita Redshoes)
02. 1972
03. Girl On The Wire
04. Love Is A Strange Thing
05. Stuck In The Future
06. Cai (Morde o Pó)
07. Desire
08. Promised Land
09. Dressed To Kill
10. Call Me Back
11. Long Goodbye
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:: Ouça abaixo o álbum na íntegra:
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