Listas de Roberto Bíscaro



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ÁLBUNS NACIONAIS

01. Dori Caymmi e Mônica Salmaso – Canto Sedutor

Cantora se une ao compositor no registro de 14 músicas da parceria de Dori com Paulo César Pinheiro, em belo disco situado num Brasil interiorano.

02. Zé Miguel Wisnik – Vão

Poeticamente refinado, a voz mansa do Professor Visnick canta canções próprias e parcerias com Arnaldo Antunes, Carlos Rennó, Guilherme Wisnik, Luiz Tatit, Marina Wisnik e Paulo Neves. Algumas das participações de Vão são Ná Ozzetti, Mônica Salmaso, Marina Wisnik, Zahy Guajajara, Ilessi, Sophia Chablau, Carina Iglecias e Celso Sim. Pura elegância e erudição.

03. Eduardo Gudin – Valsas, choros e canções

Compositor apresenta o primeiro disco em que se distancia do samba em repertório autoral gravado com as cantoras e instrumentistas Léla Simões (violino e viola) e Naila Gallotta (piano). Flertando com a música de câmara, o resultado é pura magia, MPB de primeiríssima linha e estirpe.

04. Luiz Tatit – Vai Por Mim

Vai Por Mim contém as composições mais recentes de Luiz Tatit, feitas um pouco antes e durante o período crucial da pandemia. São dez canções que tratam da vida, do tempo que passa, das relações amorosas, da necessidade de cantar e até de aplaudir. Produzido por Jonas Tatit (filho de Luiz) e Danilo Penteado, o trabalho conta participações de Ná Ozzetti e Zélia Duncan.

05. Arthur Nogueira – Brasileiro Profundo

Em um álbum extremamente delicado, de arranjos econômicos e vocais gentis, Arthur Nogueira exercita seu lado compositor.

06. Rodrigo Campos, Juçara Marçal e Gui Amabis – Sambas do Absurdo Vol. 2

O volume dois do assombrosamente bom Sambas do Absurdo vem aparentemente mais acessível, mas consegue unir isso à experimentação e lindas melodias.

07. Clayton Prosperi – Cativo

Muito influenciado pelo Clube da Esquina, Clayton Prosperi – conterrâneo de Milton Nascimento – estreia em um álbum fascinante, com letras, melodias e arranjos requintados na mais pura tradição da MPB mineira dos anos 1970. Agradará desde amantes de MPB a fãs de rock progressivo.

08. Luneta Mágica – No Paiz das Amazonas

Em seu terceiro álbum, o quarteto amazonense discute a relação cidade-floresta através de uma incrível viagem psicodélica, repleta de sons da floresta, camadas de guitarras, percussão hipnótica, que agradará a fãs de psicodelia, krautrock, rock progressivo e a sofisticada MPB de agrupamentos como o Clube da Esquina e mais.

09. Guinu – Palagô

Palagô, de Pedro Guinu, traz sonoridade envolvente, com pegadas de jazz, pop, r&b, rap, reagge e samba. Uma riqueza de ritmos mesclada a letras atuais.

10. OZU – Burnout

Formada em 2016, em Cotia, São Paulo, a OZU dialoga com os anos 90, através de influências ligadas ao trip-hop, neo-soul, nu-jazz, drum’n’bass. Juliana Valle (voz), Francisco Cabral (compositor/tecladista) e Sue-Elie Andrade-Dé (guitarrista). Com uma estética minimalista e lo-fi, o trio faz música chique e climática, relacionada a nomes como Erykah Badu, Portishead, Dj Krush, Buttering Trio, Surprise Chef, Abstract Orchestra e Bonobo.

ÁLBUNS INTERNACIONAIS

01. Beyoncé – Renaissance

Após seis anos de seu ótimo Lemonade, Beyoncè lança um álbum “pós-pandemia”, que é uma enciclopédia de black e club music, além de celebrar as comunidades que mais contribuíram para tais gêneros musicais, como a população queer, os negros e latinos, em cidades tão díspares como Berlim, Chicago, Detroit, Kingston, Nova Orleans, Nova York, sem esquecer, claro a mama África, onde tudo começou.

02. Weyes Blood – And In The Darkness, Hearts Aglow

A segunda parte da trilogia iniciada com a obra-prima Titanic Rising (2019) é outra obra-prima.

03. Alvvays – Blue Rev

O terceiro álbum dos canadenses do Alvvays tem tudo para se tornar referência na produção do guitar pop contemporâneo. Para chegar ao polimento das 14 faixas, porém, a banda enfrentou inúmeros obstáculos. Conheça a difícil história de blue RevVer e cheque a excelência nascida do caos.

04. The Lazy Eyes – SongBook

Quem esperava que quatro jovens da Geração Z lançasse uma cartilha de psicodelia para 2022 e ainda apontasse novos rumos para o subgênero?

05. Beach House – Once Twice Melody

Em seu oitavo álbum, a dupla Alex Scally e Victoria Legrand decidiu assumir totalmente as rédeas da produção, com uma ajudinha de Alan Moulder, que já mixara álbuns de My Bloody Valentine, Ride, e The Jesus & Mary Chain. O resultado é uma impressionante tapeçaria dream-pop, na qual o ouvinte se perde na riqueza das texturas, mudanças de acordes e nos vocais sussurrados de Legrand.

06. Kropp – Suksess

Cantado em norueguês e composto por caras que estudaram música, o guitar-pop do Kropp não evita teclados discretos e influências diversas, mormente dos 80’s, mas não apenas. Um dos melhores (certamente, o melhor que ouvi) no subgênero, em 2022.

07. Ryo Okumoto – The Myth of the Mostrophus

O tecladista do Spock’s Beard estava com saudades do som bombástico de sua banda e reuniu quase todos os integrantes em seu explosivo álbum-solo, após décadas sem lançar trabalho individual. Com convidados do calibre de Steve Hackett, o japonês entrega um som que não foca especificamente nos teclados e que aborda o rock progressivo de forma moderna e musculosa, sem perder de vista os anos do ápice setentista. E como resistir a um épico de 22 minutos sobre um monstro destruidor de cidades e gentes?

08. Lady Wray – Piece Of Me

O selo Big Crown Records tem o orgulho de apresentar “Piece of Me”, o segundo álbum completo de Lady Wray. Isto é uma espécie de regresso à casa para a Nicole. Enquanto sua estreia solo em 2016, “Queen Alone”, se inclinou mais para o Soul e o R&B com toques de hip-hop, este álbum muda a mistura. Ainda é R&B com as texturas do Soul analógico, mas há forte

influência do Hip Hop que traz a soma da carreira de Nicole em um novo som que definirá seu futuro. A bateria boom-bap e as linhas de baixo robustas estão na frente e no centro, criando um cenário perfeito para Lady Wray enfrentar o bom, o ruim, o difícil e o alegre em sua coleção mais pessoal de músicas até hoje.

09. Young Gun Silver Fox – Ticket to Shangri-La

A dupla britânica volta mais afiada do que nunca em seu quarto álbum, que certamente agradará àqueles que sentem falta do tempo em que The Doobie Brothers, Steely Dan, Hall & Oates, Earth, Wind and Fire, Quicny Jones, Fleetwood Mac reinavam supremos nas FMs.

10. Fonteyn – Trip The Light Fantastic

A britânica Fonteyn, passou seus anos de formação atuando na área do teatro musical e atuando na Inglaterra, mas não foi até que ela começou a fazer sua própria música, que se sentiu capaz de se expressar autenticamente. Enfeitiçada pelo som dos anos 70, Fonteyn se inspira em seus ídolos musicais, Carole King, Todd Rundgren e Paul McCartney, para citar alguns.

SÉRIES

01. Borgen – O Reino, o Poder e a Glória, Netflix

A carreira da ministra das relações exteriores Birgitte Nyborg corre perigo quando uma controvérsia relacionada ao petróleo na Groenlândia vira uma crise internacional.

02. Marriage (minissérie), Britbox

Segue Ian e Emma, um casal que lida com os altos e baixos de seu casamento de quase 30 anos.

03. Pagan Peak (2ª temporada), HBO Max

Um ano depois dos eventos da primeira temporada, Ellie, psicologicamente bem perturbada, orienta uma detetive júnior, Yela. Elas investigam outro serial killer, que tortura vítimas do sexo feminino. Mas, esse é apenas o início de uma temporada sombria, cheia de surpresas, encontros e desencontros, voltas e idas.

04. A Escada (minissérie), HBO Max

O escritor Michael Peterson faz uma ligação de emergência desesperada informando que sua esposa Kathleen caiu da escada de sua casa. Quando ele é acusado de assassinato pelo promotor, a sua família precisa escolher em qual versão acreditar.

05. Only Murders in the Building (2ª temporada), Star +

A série de comédia e mistério traz de volta o trio protagonista envolvido em mais um crime, desta vez como os principais suspeitos da morte de Bunny, a síndica do Edifício Arconia.