PARABÓLICA #12 | Nation of Language, Public Practice, Indoor Voices & Mais


Foto da banda Nation of Language
Nation of Language

Rápido e rasteiro, três lançamentos de nomes desconhecidos mas nem por isso desinteressantes e um de uma velha conhecida, e mais dois vídeos de nomes também conhecidos. E a arte segue servindo de refúgio para esses dias tristes que insistem em não ir embora. Em nossa cabaninha captamos Synth-Pop, New Wave, Shoegaze e Indie-Rock e mandamos para vocês através da nossa Parabólica.

:: LEIA: Parabólica #5 | Parabólica #6 | Parabólica #7 | Parabólica #8 | Parabólica #9 | Parabólica #10 | Parabólica #11


NATION OF LANGUAGE | Introduction, Presence

O Synth-Pop segue em alta com uma onda de nostalgia que contaminou uma porção de bandas levando-nos de volta aos anos 80 em suas diversas facetas. Nation of Language (FOTO DE DESTAQUE) entra no circuito com um punhado de singles que anunciam o seu álbum, a sair no próximo dia 22. De Tubeway Army/Gary Numan a Soft Cell, o grupo do Brooklyn traz uma sonoridade retrô energizada por sintetizadores com timbres empoeirados. Num apanhado de releituras, há que se encontrar até um híbrido de The National (no timbre vocal) com elementos eletrônicos, em “The Wall & I”.


PUBLIC PRACTICE  | Gentle Grip

De Nova Iorque, o quarteto Public Pratice mantém o caminho pelo túnel do tempo em seu álbum de estreia, levando de volta à New Wave de bandas como Blondie, adornando tudo potentes e suingadas linhas de baixo. Musicalmente se aproximam do Shopping, só que com uma diversidade maior nos arranjos e no uso dos elementos, o que torna sua música mais interessante e menos monotemática. Em outros, a sonoridade da banda vai de encontro até do Pós-Punk do Gang of Four nos riffs secos de guitarra ou ao Funk-Pop de “Fame”, de David Bowie.


INDOOR VOICES | Echoes

Projeto do músico canadense Jonathan Relph, Indoor Voicessegue no embalo de seu álbum de 2019 (Animal) com o lançamento desse novo EP. Guitarras com texturas recheadas de efeitos de Delay criam paisagens enevoadas e densas em que os vocais ocasionais surgem pálidos e quase soterrados, no melhor estilo Shoegaze, remetendo ao som do Slowdive. São músicaa que induzem a reflexão mas que exigem “ouvidos” abertos para melhor imersão nos elementos atmosféricos. Simon Scott (Slowdive) Aparece nos créditos como responsável pela masterização de três faixas.


TANYA DONELLY AND THE PARKINGTON SISTERS | S/T

Tanya Donelly (Belly, Breeders e Throwing Muses) se junta às Parkington Sisters par um álbum somente de covers, dando a largada com “Automatic”, das Go-Go’s. Donelly já havia coverizado recentemente canções dos Bob Dylan, Pixies, Marianne Faithfull, Labi Siffre e Bob Marley, com renda revertida para instituições de caridade. Para o álbum, novas canções, que inclui versões para Echo and the Bunnymen (Ocean Rain), Leonard Cohen (Dance Me To The End Of Love), Pretenders (Kid) e outros.


JEHNNY BETH | Heroine

Vocalista das Savages solta mais uma faixa que fará parte de seu álbum solo To Love is to Live, que segue na pegada dos elementos eletrônicos presentes nas que a antecederam.


MARK LANEGAN + COLD CAVE | Isolation, Joy Division Cover

No dia em que completou 40 anos da morte de Ian Curtis, Mark Lanegan se juntou ao Cold Cave para uma versão Darkwave de “Isolation”, faixa do álbum Closer, rendendo homenagem ao vocalista.


Previous As Bolotas Fá, Sol e Lá
Next CHOIR BOY | Gathering Swans

No Comment

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *