Após tempos, voltamos com a coluna Parabólica trazendo alguns singles que foram lançados recentemente pela galera gringa. Gente como Eddie Vedder (Pearl Jam), Emma Ruth Rundle e Nation of Language que se preparam para lançar novos álbuns, enquanto Richard Ashcroft (The Verve) regrava canções solo e com sua ex-banda num álbum de versões acústicas e o The Charlatans lança coletânea comemorativa. Mas tem mais coisa por aqui. Yard Act, em fase de debute, Carissa Johnson em primeiro álbum solo e Hayden Thorpe em seu segundo trabalho solo pós dissolução do Wild Beasts, não exatamente nessa ordem… acompanha abaixo. Não estranhem, a pegada é meio no estilo Rápido & Rasteiro, quem tem entre 40 e 50 e lia a Bizz sabe do que estou falando. Ah, e na próxima semana a gente quer fazer uma coluna só com lançamentos nacionais. Que tal?
NA FOTO: Linha 1: Eddie Vedder, Emma Ruth Rundle, Richard Ashcroft e Carina Johnson; Linha 2: Hayden Thorpe, Nation of Language, Yard Act e The Charlatans
“Long Way”, de Eddie Vedder
Faixa que estará no novo trabalho solo de Eddie Vedder, Earthling, a ser lançado pela Seattle Surf /Republic, ainda sem data de lançamento. A canção conta com a produção do vencedor do Grammy Andrew Watt e ganhou um lyric video e fala sobre amores perdidos: “Ela era tudo e tudo para ele / Mas a força dela precisava de espaço… O amor dela era apenas uma obsessão / Ela foi embora, mas nunca foi embora / Ela pegou o caminho mais longo / Na rodovia”.
“Bittersweet Symphony”, de Richard Ashcroft
Grande hit de sua banda The Verve, a faixa “Bittersweet Symphony” ganhou uma nova versão do vocalista Richard Ashcroft, com uma levada mais acústica mas mantendo o seu lado orquestrado. É uma prévia do que esperar de Acoustic Hymns Vol. 1, que sai no dia 29 de outubr0. Quem participa em uma das faixas do disco é Liam Gallagher, vocalista do Oasis. No total, serão doze faixas, produzidas por Ashcroft e John Porter no Abbey Road Studios, e com Wil Malone na batuta dos arranjos de cordas.
“Return”, de Emma Ruth Rundle
Sétimo álbum da vocalista Emma Ruth Rundle (Red Sparowes, Marriages e outras tantas bandas), Engine of Hell será lançado no dia 05 de novembro via Sargent House e “Return” foi a faixa escolhida, dentre as oito que constituem o disco, para apresentar o novo trampo com uma pegada bem intimista em que piano e voz de Emma criam climas saudosistas. A faixa ganhou um clip em P&B com inspiração em Orfeu, de Jean Cocteau e Asas do Desejo, de Win Wenders. “Aqui estão algumas músicas muito pessoais, aqui estão minhas memórias, aqui estou eu oscilando no limite da sanidade, mergulhando meu dedo do pé no confim do espaço e estou levando você comigo e é muito fodido e imperfeito . Para mim, este álbum é o fim de uma era ao fim de uma década de gravação. As coisas TÊM que mudar e mudaram para mim desde que terminei de gravar”, afirmou Rundle sobre o novo álbum.
“C’mon, C’mon”, de The Charlatans
A canção estará na coletânea A Head Full the Ideas que comemora os trinta anos de carreira da banda de Manchester, com atraso devido a Pandemia. “C’mon, C’mon” é uma canção inédita que foi gravada durante as gravações do álbum Wonderland, de 2001, e que estava meio que perdida. “C”mon C’mon” é sobre arriscar enquanto é possível e não se deixar perder. O que é estranho porque não aproveitamos a chance de lançá-lo na época – acho que perdemos. Ela resistiu ao teste do tempo – eu realmente gosto dela agora”, afirmou o vocalista Tim Burgess, que manteve-se em contato com público e outros artistas através do seu Tim Listening Party.
“Metafeeling”, de Hayden Thorpe
Terceiro single lançado esse ano por Hayden Thorpe (Wild Beasts), “Metafeeling” segue a pegada eletrônica das antecessoras “The Universe is Always Rught” e “Parallel Kingdom”, faixas que estarão em seu novo álbum solo, Moondust For My Diamond , que será lançado em 15 de outubro pelo selo Domino Records. Thorpe falou o seguinte sobre a faixa: “Eu estava me sentindo inspirado por estudos sobre as propriedades curativas potenciais dos cogumelos com psilocibina em psicoterapia. Eu me inscrevi em um programa principal na Holanda porque queria explorar a consciência de uma maneira segura. A frase ‘o que quer que fosse, agora o que é’ veio a mim e destilou muito do que eu tinha experimentado durante aquele tempo”.
“A Word & A Wave”, de Nation of Language
O Synth-Pop do trio novaiorquino Nation of Language está de volta sem nem mesmo ter ido embora, já que Introduce, Presence, seu álbum de estreia (lançado em maio de 2020), considerado um dos melhores daquele ano por muitas publicações, segue reverberando. Alegrando mais ainda os fãs da sua música, o grupo volta a lançar um novo single do álbum, A Way Forward, a sair em novembro, no dia 05. Já haviam lançado:”Across That Line”, “Wounds of Love” e “This Fractured Mind”, essa segue um clima mais atmosférico que as antecessoras. Sobre a canção: “A música é uma espécie de vinheta sobre alguém que deseja desesperadamente ser aquele que faz todos se sentirem bem e, por sua vez, se negligenciou. Esforçando-se ao máximo para estar ao lado de pessoas que mal estão em suas vidas, na esperança de que isso traga significado e realização, quando na verdade acaba deixando-os emocionalmente exaustos e dispersos”, revelou o vocalista Ian Devaney.
“The Sound”, de Carissa Johnson
Segundo single da bostoniana Carissa Johnson para seu álbum Blue Hour, estreia em solo que sai em novembro. Carissa já havia disponibilizado o single “Wasting Dreams”. Junto com a faixa, que tem um quê de The Cure na abertura, foi publicado um divertido vídeo que pega em cheio o conceito da canção descrito pela vocalista: “É uma música sobre estar preso entre os dois mundos da realidade e da imaginação. É sobre se perder em uma situação que não o faz ver ou pensar com clareza e tentar entender isso. É uma música muito auto reflexiva e ansiosa que admite um sentimento de derrota, mas está enraizada no amor e na aceitação completa”.
“The Overload”, de Yard Act
Após o lançamento do EP “Dark Days” (a faixa título é muito legal e está em nossa Playlist de 2021),o quarteto inglês Yard Act (de Leeds), uma das apostas da “nova cena musical” da ilha, assinou com a Island Records e já estão com álbum cheio programado para 2022. “The Overload” é o título do álbum e também do primeiro single do trabalho por vir. “Liricamente, acho que é um recorte sobre as coisas que todos nós fazemos – estamos todos tão ligados ao sistema do dia a dia que realmente não paramos para pensar sobre as construções que nos definem”, disse o vocalista James Smith.
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