Kelela – Take Me Apart (2017)


Nesta semana, Twitter e Facebook falaram muito dela. Seu début, ‘Take Me Apart’, era um dos lançamentos mais aguardados de 2017. O álbum sai hoje, dia 06 de outubro, pela Warp, cercado de comentários. A cantora americana de 34 anos tem agora seu reconhecimento. Uma garota que cantava jazz em cafés e restaurantes, que ouvia os discos de Janet Jackson e Tracy Chapman da mãe numa modesta casa nos subúrbios de Maryland, cidade americana próxima a Washington (D.C.). Com uma sonoridade que podemos considerar como alternative R&B, Kelela está no mesmo plano de artistas que chegaram nessa geração com novas propostas para o gênero, ou então, que abordaram o R&B com um toque mais moderno (How To Dress Well, FKA Twigs, The Weeknd, entre outros). O importante é a produção impecável do début. Em canções como ‘Waitin’, ‘Better’ e ‘Turn To Dust’ não é apenas a linda voz de Kelela (que por vezes se multiplica em camadas) agradável aos ouvidos, mas também todo um instrumental que nos obriga a perceber cada detalhe e estar com um bom fone de ouvido. Uma das melhores faixas do disco, ‘Take Me Apart’, nada fica devendo a base eletrônica de um Massive Attack (também já fico imaginando a cantora fazendo participação especial com o pessoal de Bristol’). ‘LMK’ é a canção com cara de hit e que com certeza estará presente em muitos lugares, acaba mostrando um lado da cantora ligado mais com a linguagem visual/corporal (veja o vídeo mais abaixo).

Faixas:
01. Frontline
02. Waitin
03. Take Me Apart
04. Enough
05. Jupiter
06. Better
07. LMK
08. Truth Or Dare
09. S.O.S.
10. Blue Light
11. Onanon
12. Turn To Dust
13. Bluff
14. Altadena

Outras informações:
Pitchfork
Twitter
Warp

O vídeo de ‘LMK’

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