WICCA SURF – A Estrela (2018)


“De Maceió vem a eletrônica climática e com boas ideias do Wicca Surf”

‘A Estrela’ é mais uma prova que o cenário musical brasileiro não está parado, muito menos carece de atividade. Pelo contrário, tem músicos para se ficar de olho, e o Wicca Surf, de Maceió (AL), é ser um deles. É o projeto eletrônico de Smhir Garcia, que já era bem conhecido por ser criador do selo Transtorninho e por ajudar na divulgação da cena musical independente da cidade, além de participante de coletivos culturais que promovem a cultura da região como o Popfuzz. Com toda essa atuação e hiperatividade para a música, isso acaba refletindo no trabalho do músico. Wicca Surf pertence a nova safra de artistas que dentro de um pequeno quarto criam sua próprias canções, para isso basta a criatividade ligada a tecnologia, sem esquecer, claro, das inúmeras influências de peso que traçam o passado e o presente da música (Animal Collective, Xiu Xiu, Clan Of Xymox, The Cure). O álbum traz oito faixas que se preocupam em trazer uma atmosfera climática e texturas que se entrelaçam; por vezes a guitarra, que é tocada pelo próprio Smhir, surge oportuna para dar o toque sutil e criar uma bela sintonia entre o acústico e o eletrônico (‘O Futuro Pode Ser Bom Se Tiver Bebida’ e ‘Marimoon’). Carregadas de fino humor ou mesmo de crítica, as letras também são importantes no álbum. As canções falam da rotina, do mundo conectado à internet, de melancolia e dos problemas nas grandes cidades, neste caso o Nordeste fica bem em evidência.

:: NOTA: 7,0

:::

:: FAIXAS:
01 – Contabilidade
02 – O Futuro Pode Ser Bom Se Tiver Bebida
03 – O Futuro Pode Ser Bom Se Tiver Bebida 2
04 – Oceano (A Estrela)
05 – Sdds (é uma palavra que só existe na internet)
06 – Marimoon
07 – Madripoor
08 – Sentinela

 

 

:::

:: Mais Informações:
Bandcamp
Facebook

:: Assista abaixo ao vídeo de ‘Madripoor’:

https://www.youtube.com/watch?v=AoF8krmBagM

Previous 'Bon Voyage' mostra o Melody’s Echo Chamber extremamente psicodélico
Next GANG GANG DANCE – Kazuashita (2018)

No Comment

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *