“Trio londrino chega com disco cheio de energia e enraizado no espírito punk/pós-punk”
Como está seu conhecimento musical em relação a bandas formadas por mulheres como, por exemplo, The Slits e Bikini Kill? Ou então, quanto tempo você não ouve alguma música dessas bandas? Nunca nem ouviu falar? Talvez seja a hora de se redimir e, com um pé em 2018, ouvir o álbum homônimo das garotas do Dream Wife. Riffs poderosos de guitarra, baixo e bateria segurando bem as pontas, herança bem legítima do punk. As letras falam de romance e de feminismo, como pode ser bem notado na faixa ‘Somebody’, onde a islandesa Rakel Mjöll desfia um inglês com um sotaque bem inusitado. A vocalista dialoga com o ouvinte e diz: ‘I am not my body / I am somebody’. Apesar de haver mais semelhanças com outras bandas antigas – ‘Kids’ resvala para um pop-rock à la Bangles e ‘Hey Heartbreaker’ pega carona na sonoridade do Elastica -, o trio demonstra muita competência, atitude e entrega canções memoráveis com refrões ganchudos e peso que não farão feio para os amantes do punk, sobretudo o novaiorquino, e do pós-punk (‘Taste’ e ‘Right Now’ podem ser incluídas). Será que podemos esperar por mais trabalho desse trio no futuro? Muitos estão contando com isso.
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::FAIXAS:
01 – Let’s Make Out
02 – Somebody
03 – Fire
04 – Hey Heartbreaker
05 – Love Without Reason
06 – Kids
07 – Taste
08 – Act My Age
09 – Right Now
10 – Spend The Night
11 – F.U.U. (feat. Fever Dream)
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:: INTEGRANTES:
Alice Go (guitarra, vocais), Rakel Mjöll (vocais) e Isabella Poppadec (baixo, vocais). Rakel nasceu nas Islândia e foi para Londres. O trio se conheceu e teve sua formação na universidade de Brighton.
:: INFLUÊNCIAS (segundo elas próprias):
David Bowie, Debbie Harry, Grimes, Sleater-Kinney, Sleigh Bells, Le Tigre, The Strokes, Yeah Yeah Yeahs
:: MAIS INFORMAÇÕES:
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:: Assista abaixo ao vídeo de “Somebody”:
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