“Bye Bye 25!”, o novo single de Kim Gordon, é um remake da canção de 2024, “Bye Bye”
Em sua recente apresentação no Popload Festival, Kim Gordon se apresentou com um moletom onde se lia a frase “Gulf of Mexico”, uma clara provocação ao governo Trump, que assinou um decreto alterando o nome para “Golfo da América”. Inquieta e de atitude, Kim é uma artista que sempre se posicionou politicamente através das canções ou do engajamento em causas ambientais, feministas, humanitárias. “Bye Bye 25!”, seu mais recente single segue esse direcionamento. A faixa é um remake de “Bye Bye”, lançada em Collective (2024), seu segundo álbum solo.
Na contestatória “Bye Bye 25!”, Kim adiciona algumas das palavras e expressões que foram oficialmente censuradas pela administração do atual presidente norte-americano Donald Trump, e que começaram a desaparecer, dentre elas: “golfo do méxico”, “mudança climática”, “imigrantes”, “hispânicos”, “saúde mental”, “trauma”, “dominação masculina”, “injustiça”, “transgênero”, “intersexo”, dentre outras. Todas as palavras e expressões usadas por Kim estão na capa do single.
Kim falou o seguinte sobre “Bye Bye 25!”:
“Justin Raisen (seu produtor e colaborador) teve a ideia de refazer ‘Bye Bye’ começando no final da música. Quando eu estava pensando em ideias para letras, ocorreu-me usar palavras retiradas de um site que tinha todas as palavras que Trump essencialmente proibiu, o que significa que qualquer subsídio ou parte de um projeto ou proposta de pesquisa que incluísse qualquer uma dessas palavras seria imediatamente desconsiderado ou “cancelado”. Acho que Trump acredita na cultura do cancelamento porque ele está literalmente tentando cancelar a cultura”.
O novo single é acompanhado por um vídeo dirigido por Vice Cooler e Kim Gordon (ASSISTA ABAIXO). A renda das vendas de “BYE BYE 25!”, tanto a música quanto a camiseta, será doada para a instituição NOISE FOR NOW, que se denomina como “uma iniciativa nacional que permite que artistas e artistas se conectem e apoiem financeiramente organizações de base que trabalham na área da Justiça Reprodutiva, incluindo o acesso ao aborto”.
A rainha da coolness! Esta senhora não para de fazer boa música. Obrigado pela partilha. E, já agora, obrigado pelo site. Ainda bem que continuas a publicar artigos bem interessantes.