Aqui estão as cinco dicas da semana, que passeiam pelo Shoegaze (The Virgance e Prepare My Glider), Dreampop (Cuerpos Cósmicos), Nugaze (Linda Guilala) e até um certo experimentalismo noise (Seashell). Confiram!
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LINDA GUILALA | Espacio de Tiempo (2009-2019) (2020)
O trio espanhol de Vigo, que surgiu das cinzas do Juniper Moon, encaixa-se perfeitamente no que se chama Nugaze: sua música é uma mistura de efeitos esparsos de guitarra, vocais delicados e arranjos eletrônicos. Espacio de Tiempo é uma compilação lançada em 22 de maio que reúne músicas dos dois discos do Linda Guilala (FOTO DE DESTAQUE), mais canções incluídas em diversos singles que lançou desde o início de suas atividades, em 2009. É o grupo mais ruidoso do label espanhol Elefant Records, especializado em Indiepop.
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THE VIRGANCE | Flying V (2020)
The Virgance é banda de um homem só, o britânico Nathan Smith, que após três anos de ausência, volta com seu projeto em que os arranjos instrumentais viajantes predominam sobre os vocais. Referências a bandas clássicas do Shoegaze, como Ride, Slowdive e Chapternhouse aparecem em várias canções, o que torna o disco quase obrigatório para os fãs do estilo.
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PREPARE MY GLIDER | Smokesong EP (2020)
Do Canadá vem o Prepare My Glider, outra banda influenciada pelo Shoegaze clássico, especialmente Slowdive e My Bloody Valentine. O EP Smokesong é o seu quarto trabalho, lançado em 24 de maio, e traz, além da música-título, a demo de No Early Warning que, pela qualidade, parece até uma canção já finalizada, com um wall of sound memorável.
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CUERPOS CÓSMICOS | Rain (2020)
Apesar do nome, Cuerpos Cósmicos é uma banda francesa de Dreampop, baseada em Nantes. Era uma dupla nos dois primeiros EPs, mas neste debut, lançado em 22 de maio, tornou-se uma “one-woman band”. A faz-tudo (canta/compõe/toca teclados) chama-se Camille Motto, dona de uma voz absolutamente fascinante. Os arranjos eletrônicos são minimalistas e delicados e casam-se perfeitamente com o vocal.
SEASHELL | This Is Reverb EP (2020)
Há uma receita simples para se conseguir visibilidade como banda Shoegaze dentro do Bandcamp: capas com imagens distorcidas, preferencialmente em tons rosa/avermelhados, e palavras “mágicas” para titular banda e disco, como noise, fuzz e reverb (além, claro, das tags no final da página). Os texanos do Seashell se aproveitam da fórmula, usando efeitos de guitarra típicos de Shoegaze. Porém, o resultado é cru, próximo de um lo-fi experimental.
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