60 MINUTOS COM: BEAUTY SLEEP (Be Kind, 2019)


Foto do grupo Beauty Sleep para coluna 60 Minutos

Dando prosseguimento a nossa coluna 60 Minutos, aceitamos o desafio do brother Ângelo Fernandes de passar esse tempo com o desconhecido álbum “Be Kind”, lançamento da banda irlandesa Beauty Sleep, também em primeiro contato com este que vos fala. Esse é o mote da coluna, falar de um álbum, de suas canções de forma espontânea, relatando as impressões.

Se você gostou da ideia da coluna, manda pra gente sua sugestão de álbum, quem sabe ele não entra aqui?! Manda aí!


INÍCIO: 23:15 DO DIA 18/05/2019 / TÉRMINO: 00:15 DO DIA 19/05/2019

The Dark – Levadinha dançante que embora não remeta a nada em específico tem uma fórrmula bastante usada. O som é interessante. Tem um suingue legal. Gostei. Lembrou rapidamente Atom Pop, que até acho mais interessante.

On Repeat – Segue a levadinha dançante da anterior e os mesmos elementos. A percepção é de que a banda mistura o orgânico com o eletrônico. Algumas pitadas de música oitentista. Se bem que boa parte dessaS bandas bebe na fonte oitentista. Outra canção legal.

Rainbow Ballroom – Há um lance meio R&B por detrás da sonoridade. Fico aqui tentando encontrar as referências e descobrir de onde podem ser. Chutaria que são americanos. É o tipo de música pop que poderia tocar tranquilamente na rádio.

The Feeling Back – Essa tem um que de Foals. Essa levadinha sacolejante. Embora Foals tenha mais guitarras. Se bem que eles tem cada vez mais abandonado as guitarras. Procurando aqui uma tag pra definir o som da banda. Não é o tipo de som que costumo ouvir. Não que seja ruim, mas soa muito…inofensivo”?

Lies – Pouco pra falar dessa faixa. Me faz lembrar Tears for Fears e Duran Duran. Ou seja, as referências oitentistas. Synth-Pop?

Capa do álbum "Be Kind", da banda Beauty Sleep

Synthetic Debris – Hummm…uma pegada diferente. Se distancia das anteriores. Elementos bem viajados: vozes e climas instrumentais.

Woman – É, aqui fica bem evidente as influências de R&B percebidas la no início. O estilo de cantar deixa bem claro. Tem uma leva de bandas seguindo por esse caminho. Não me agrada. Embora chamem de R&B é uma coisa bem “pasteurizada”.

All We See – Chegando aqui, bate a sensação de que a banda poderia ter sido mais “ousada”. Saído da “caixinha”. Mas a faixa até é interessante. Estaria louco se associassr com The Drums.

Nature Will Eat Me – Chegando aqui bateu uma dispersão em relação ao som. Seria efeito da cerveja ou porque o som do grupo tem esse lance mesmo de música de fundo?

Be Kind – “Seja gentil”. Gentileza é algo que tá faltando bastante em nossa sociedade. Última música. Não conseguiu me empolgar. Não sei se ouviria novamente. Provavelmente não. Entra naquela lista de álbuns que ouço uma ou outra faixa pra ver se baixo e prefiro não. Nada demais.

:: PODE INTERESSAR: 60 MINUTOS COM: DUSTY TRAILS (DUSTY TRAILS, 2000)

O Spotify volta pro início. Pode seguir tocando de fundo enquanto vou googlear. Confesso que estou pouco curioso. É o tipo de som bem esquecível esse o Beauty Sleep.

Álbum relativamente curto. Me pergunto o q fazer no tempo que resta. Buscar uma entrevista da banda?

Mais informações encontradas na rede: álbum de estreia do trio.

Encontro referências a synth-pop e dream-pop. Até tem elementos de synth, algo que falei sobre os anos 80. Dream-pop, pelo menos o que conheço como tal, nem tem.

Trio de Belfast, Irlanda. Me faz lembrar que o Fontaines D.C. também são da Irlanda. Assim como U2, Cranberries e outros.

No site oficial citam associações com: Tame Impala, Dream Wife, St. Vincent,  Day Wave, Mac DeMarco, Phoenix, Bjork, PUP. Musicalmente não encontrei essas referências. Vai entender…

Projeto musical formado em 2016. Definem-se como: dream-pop, alternative e pop.

Daria um 6,0.


:: Ouça o álbum:

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